A nossa preocupação como pais, começa muito cedo, antes mesmo de nossos pequenos nascerem! Depois de tê-los em nossos braços, automaticamente começamos a idealizar o futuro que terão.
Qual médico iremos escolher para cuidar de sua saúde?
Com que idade iremos matriculá-los na escola?
Que escola escolher, qual a metodologia de ensino, qual será a melhor para eles?
A partir de que momento será ideal ter um segundo idioma no currículo?
O mercado de trabalho preza muito isso.
O importante, no final, que percebemos, é que quando falamos de filhos, sempre buscamos e decidimos. Nós fazemos acontecer.
E quando começam a crescer, vem a grande pergunta: Qual a profissão que irão escolher?
Opa! Nesta parte “que profissão irão escolher” fazemos a primeira descoberta que choca, não vamos mais escolher por eles! A partir deste momento a escolha é deles, caberá a nós, pais, somente apoiá-los e torcer para que façam a escolha certa!
Opa! Torcer? Será que basta ficar na torcida?
Claro que não, caberá a nós buscar formas de apoiá-los, incentivá-los, abordá-los e perguntar se desejam algum ajuda e se tem dúvidas, e lógico, buscar apoio junto as instituições de ensino, para que ele possa conhecer todas as possibilidades. Qual o seu perfil, em que profissões ele teria facilidade, e ou mais importante do que isso, se ele tem aptidão.
A nova maior dúvida como pais é como fazer isso sem termos influência direta na decisão que irão tomar, com a certeza que não estamos induzindo-os pelas nossas expectativas.
A partir do momento que eles aceitam uma ajuda, o aconselhável a fazer é uma orientação vocacional, que deve ser escolhida com muito cuidado, pois existem centenas de testes online que mais atrapalham que ajudam!
Uma forma nova, certeira, que levara seu filho a fazer a melhor escolha, baseada no que ele acredita e quer, sem nenhuma indução ou sugestão, é realizar uma Orientação Vocacional.
Tem pessoas que nascem com uma habilidade natural, e já tem bem formada a opinião do que ser quando crescer, porém, tem outras que pela ansiedade ou talvez por influência externa, principalmente dos pais, ficam em dúvida.
Muitos sentem na obrigação de ser igual ao pai ou a mãe, outros, devido aos amigos da escola que possuem uma situação financeira melhor, começam a ir contra aquilo que gosta a sua natureza, e começam a buscar profissões que tragam de imediato uma satisfação financeira melhor.
Lembre-se, somente seremos felizes e realizados, se fizermos o que amamos, aquilo que lhe traga satisfação pessoal.
O nosso papel de “PAIS” tem que ser um papel de “COACH”, aquele que conduz e ajuda o seu filho a atingir um resultado.
Faça o seu PAPEL!
A mensagem que devemos ter para os nossos filhos é:
“Escolha uma área que lhe permita a sua realização pessoal, levando em consideração as suas definições de vida, lembrando que somente terá resultado se você tiver paixão pelo que faz. ”
Desta forma ele nunca estará trabalhando, estará sempre vivendo o seu propósito de vida. A sua paixão. E com isso o sucesso virá como recompensa!
Uma pesquisa feita pela TV Cultura e Exame S.A em 2015 mostrou uma realidade triste nesse cenário, em média 82% a 90% estão insatisfeitas com o trabalho e estilo de vida atuais, no caso dos estudantes, 87% não estão satisfeitos com o curso que estão fazendo:
Realidade Profissional:
• 82% a 90% estão insatisfeitas com o trabalho e estilo de vida atuais.
• 9 em cada 10 pessoas não trabalham com sua verdadeira vocação
• 50% já chegam cansadas ao trabalho
• 60% dizem não ter tempo livre
• 07 em cada 10 pessoas dizem não ter perspectiva de mudança
Realidade dos estudantes:
– 87% dos estudantes não estão satisfeitos com o curso que estão fazendo
Fonte : Instituto galope (Tv Cultura e Exame s/a).
Quando tiver dúvida, se isso está acontecendo, busque ajuda de profissionais competentes. Isso não será somente uma ajuda, será um presente, um investimento no futuro e nas escolhas naquela pessoa que é a mais importante de nossa vida: nossos filhos!
Monica Graton